Edvard Munch (1863-1944)
Munch (pronuncia-se"Munk") pertenceu ao movimento expressionista, do qual é um dos
fundadores. O quadro “O grito”, sua obra máxima, (1895) é muito familiar de todos nós e ilustra bem o que é expressionismo: a arte que muda deliberadamente a
aparência das coisas para mais expressar um sentimento.
Enquanto o impressionismo “olha para fora”, para a luz do sol que modifica as coisas externas (paisagens, pessoas, animais, objetos), o expressionismo “olha para dentro” e retrata a forma como uma súbita excitação pode transformar todas as nossas impressões sensoriais. Portanto o expressionismo expressa sentimentos de dor, susto, alegria, humor, desespero, etc. Nesta época, a arte se afastou do que chamamos comumente de “beleza”. As imagem retratadas são distorcidas, exageradas, e abstrai a cor natural das coisas, tudo em nome de melhor expressar o psicológico da existência.
Neste aspecto até se parece com a caricatura. Esta arte nos toma, nos traga para dentro da obra e sentimos a angústia e a dor daquilo que está retratado. Daí ser muito forte. Eu, particularmente tenho o expressionismo como movimento que “me” expressa melhor. Também sinto que conteúdo e forma sincronizam de maneira quase perfeita- senão perfeita. É uma arte que expressa a individualidade do ser. Também por isto era tão diversificada, agrupando multifacetadas formas sob o guarda-chuva do que chamamos de expressionismo.
Enquanto o impressionismo “olha para fora”, para a luz do sol que modifica as coisas externas (paisagens, pessoas, animais, objetos), o expressionismo “olha para dentro” e retrata a forma como uma súbita excitação pode transformar todas as nossas impressões sensoriais. Portanto o expressionismo expressa sentimentos de dor, susto, alegria, humor, desespero, etc. Nesta época, a arte se afastou do que chamamos comumente de “beleza”. As imagem retratadas são distorcidas, exageradas, e abstrai a cor natural das coisas, tudo em nome de melhor expressar o psicológico da existência.
Neste aspecto até se parece com a caricatura. Esta arte nos toma, nos traga para dentro da obra e sentimos a angústia e a dor daquilo que está retratado. Daí ser muito forte. Eu, particularmente tenho o expressionismo como movimento que “me” expressa melhor. Também sinto que conteúdo e forma sincronizam de maneira quase perfeita- senão perfeita. É uma arte que expressa a individualidade do ser. Também por isto era tão diversificada, agrupando multifacetadas formas sob o guarda-chuva do que chamamos de expressionismo.
Na obra “O Grito”, por toda a paisagem reverbera
a angústia. O traço e as cores são angustiadas. A personagem retratada é
andrógina, ou seja, pode ser homem ou mulher, pode ser qualquer um de nós que a observa. Nela vemos uma língua de vidro que lambe no céu uma lava de vulcão. Ah como expressa um turbilhão de angústias e pavores existenciais!
Além do tema da mulher e sua sexualidade, Edvard Munch ,
este pintor norueguês, cuja vida pessoal foi atormentada por pelo menos duas
mortes assistidas na sua infância (mãe e irmã) teve como tema a
doença, a morte, a depravação sexual, crises emocionais e outras tragédias. Sobre “O Grito” ele diz que é um homem parado no meio de uma ponte e julgado por um crítico tão
perturbador que deveria ser evitado por crianças e mulheres grávidas. Sobre a
obra, ele mesmo relata em seu diário:
"Parei e apoiei-me na balaustrada, quase morto de
cansaço. As nuvens pairavam acima do
fiorde azul e negro e eram vermelhas como sangue e línguas de fogo. Meus amigos
me haviam deixado e, sozinho, tremendo de angústia, tomei consciência do
infinito e vasto grito da natureza".
Apesar
do escândalo causado pela exposição de suas obras em Oslo, ganhou uma bolsa de
estudos em 1889. Em Paris trava contato com Toulouse Lautrec e com Cézanne de quem vai absorver muito. Além de pintura, faz xilogravuras,
litogravuras, águas-forte e pinta para o teatrólogo Ibsen, cenários de teatro,
já que tem afinidades com o realismo social daquele autor. Em 1910 volta para a
Noruega e lá continua suas pinturas de estilo vigoroso porém com cores mais
claras.
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obras do autor foram descobertas, no ano de 2013. Faziam parte das 1500 confiscadas pelo nazismo, 300 delas consideradas “arte degenerada”. Entre
estas estavam as obras de Munch. Podemos entender -mas não perdoar- que Munch
tenha sido reprovado no filtro nazista que fazia uma espécie de “eugenia” da
arte, deixando passar só aquilo que tinha “cara” de clássico.
Angela Weingärtner Becker