“Chegou a hora e a vez do Brasil no exterior” é o que estamos a ouvir a todo o momento. Isto vale também para a Arte. Tunga, Beatriz Milhazes, Vik Muniz, Antônio Dias, Os Gêmeos, Bruno9Li, e Irmãos Campana, estão em alta lá fora. O Brasil se consolida no cenário internacional como pólo criativo e adentra em redutos consagrados, americanos e europeus.
.
.
Depois da segunda guerra, o pólo das artes migrou da Europa (principalmente Paris) aos EUA, NY. O novo chegou com a Op Art que antecedeu Andy Warhol e Roy Liechtenstein. Estes, plenamente comerciais, acessíveis e massificadores. Daí à street art, foi um pulo. Tecnologias, experimentalismo, estranhamento e acima de tudo liberdade, passaram a fazer parte da arte já em vésperas do século XXI. A Arte saída da parede ou pedestal veio envolver o expectador de forma tridimensional e fazer parte, lado a lado, com obras tradicionais.
Em 2010 um periódico inglês que registra as visitas aos museus, (Louvre 8,5 milhões de visitantes, British Museum, 5,8 milhões e Metropolitan Museum of Art, 5,2 milhões) mediu, entre outros, a frequência dos brasileiros nessas entidades. Nós aparecemos de Reina Sofia, Tate Modern e o Guggenheim. O crédito é dado às instituições do Banco do Brasil de SP, Rio e Brasília, MASP e Pinacoteca do Estado.
Fonte: Revista Trousseau, ano I
Antônio José de Barros de Carvalho e Melo Mourão, conhecido como Tunga, nascido em Palmares, em 1952, é escultor, desenhista e ator de performance artística.
Beatriz Milhazes, (Rio de Janeiro1960) é pintora, gravadora e ilustradora. Faz mandalas coloridas inspiradas nas cores do carnaval, na natureza brasileira.
.
Vik Muniz (São Paulo, 20 de dezembro de 1961) artista plástico em NY, faz experimentos com novas mídias e materiais como açúcar mascavo, arames, mostarda, chocolate, fumaça.
Bruno9Li (Bruno Novelli, 1980, Porto Alegre) do grafite passou a técnicas mais intimistas. Mitologia, Ficção, Metafísica e os grandes mestres o inspiram.
.
Irmãos Campana (Humberto, Rio Claro, 1953, e Fernando, Brotas, 1961. Design-Arte. Trabalham com elementos do cotidiano ou sem valor, que transformam em peças artísticas, com uma linguagem única e de uso possível.
.
Angela Weingärtner Becker
2 comentários:
Show de matéria! Excelente! Parabéns. Vou seguir seu blog.
Obrigada Nanda.Espero poder trazer coisas interessantes aqui. principalmente porque acredito na Arte como meio de ter insight e prazer e assim, oportunidades para um ser humano melhor. Arte para mim tem o papel que para outros as religiõs têm. Obrigadada pela visita. Apareça.
Postar um comentário